Um escritor e uma pessoa desconhecida

João Paulo

Inspirada em: Todos os escritores do mundo têm a cabeça cheia de piolhos, de José Luís Peixoto

Era uma bela manhã de sol, quando de repente, um escritor tromba com uma mulher nas ruas da cidade, ele pede desculpas a ela e segue seu caminho, na volta à sua casa, o rapaz ficou pensando quem seria a mulher? E foi daí que ele resolveu escrever uma história chamada “A trombada”, e o escritor começou a ter coceirinhas na cabeça o que para ele só podia ser piolhos, mas na verdade mal sabia ele que eram apenas ideias.

E foi daí que ele começou a falar com todos os seus amigos para ver se eles também não tinham coceirinhas nas suas cabeças porque ele tinha ido ao médico, e o médico disse que ele não tinha piolhos, que não tinha nada ali, que era só coisa da cabeça dele. Naquela função toda de escrever história não tinha conseguido escrever a que ele queria e começou aquela confusão de tá com piolho, não tá com piolho. Então ele disse: eu vou para minha casa e vou começar a escrever aquela história que eu comecei escrever o título, ainda não posso revelar para vocês mas, em breve, vocês verão. E assim foi ele para sua casa, então, chegando em sua casa, começou a escrever:

“Era um belo dia à tarde quando um rapaz trombou em uma moça, eles se desculparam um com outro e seguiram seus caminhos. Na volta da sua casa o rapaz pensou muito na menina, e como ele era um jovem escritor, decidiu fazer uma poesia a ela que dizia: ‘Rosas são vermelhas violetas são azuis você quer namorar comigo?’. Mas como ele não sabia o nome dela, ele ficou na esperança de encontrar a moça no outro dia para ler o que ele tinha escrito à ela porque ele se sentia muito fragilizado, e como não sabia quem era, ele então decidiu procurar por aparência já que tinha visto o rosto dela, e assim ele foi em busca da sua paixão.”